Para algumas pessoas, dizer que algúem tem 100 (cem) certificações Microsoft soa como utopia, mas para mim soa como projeto real.
Atualmente tenho 82 certificações, conforme abaixo :
https://mcp.microsoft.com/authenticate/validatemcp.aspx
Transcript ID : 655986
Password : Swordfish
526 TS: Microsoft® .NET Framework 2.0 - Windows®-based Client Development
549 PRO: Designing and Developing Enterprise Applications by Using the Microsoft® .NET Framework
292 Managing and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Environment for an MCSA Certified on Windows 2000
301 Managing, Organizing, and Delivering IT Projects by Using the Microsoft® Solutions Framework
316 Developing and Implementing Windows®-based Applications with Microsoft® Visual C#™ .NET and Microsoft® Visual Studio® .NET
431 TS: Microsoft® SQL Server™ 2005 - Implementation and Maintenance
294 Planning, Implementing, and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Active Directory Infrastructure
282 Designing, Deploying and Managing a Network Solution for the Small and Medium-sized Business
272 Supporting Users and Troubleshooting Desktop Applications on a Microsoft® Windows® XP Operating System
271 Supporting Users and Troubleshooting a Microsoft® Windows® XP Operating System
285 Designing a Microsoft Exchange Server 2003 Organization
315 Developing and Implementing Web Applications with Microsoft® Visual C#™ .NET and Microsoft® Visual Studio® .NET
299 Implementing and Administering Security in a Microsoft Windows Server 2003 Network
293 Planning and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Network Infrastructure
320 Developing XML Web Services and Server Components with Microsoft Visual C# .NET and the Microsoft .NET Framework
306 Developing and Implementing Windows®-based Applications with Microsoft® Visual Basic® .NET and Microsoft® Visual Studio® .NET
296 Planning, Implementing, and Maintaining a Microsoft Windows Server 2003 Environment for an MCSE Certified on Windows 2000
244 Supporting and Maintaining a Microsoft® Windows NT® Server 4.0 Network
228 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® SQL Server™ 2000 Enterprise Edition
310 Developing XML Web Services and Server Components with Microsoft® Visual Basic® .NET and the Microsoft® .NET Framework
305 Developing and Implementing Web Applications with Microsoft® Visual Basic® .NET and Microsoft® Visual Studio® .NET
214 Implementing and Managing Security in a Windows 2000 Network Infrastructure
227 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Internet Security and Acceleration (ISA) Server 2000, Enterprise Edition
216 Implementing and Administering a Microsoft® Windows® 2000 Network Infrastructure
229 Designing and Implementing Databases with Microsoft® SQL Server™ 2000 Enterprise Edition
086 Implementing and Supporting Microsoft® Systems Management Server 2.0
224 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Exchange 2000 Server
284 Implementing and Managing Microsoft Exchange Server 2003
223 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Clustering Services by Using Microsoft® Windows® 2000 Advanced Server
298 Designing Security for a Microsoft Windows Server 2003 Network
222 Migrating from Microsoft® Windows NT® 4.0 to Microsoft® Windows® 2000
297 Designing a Microsoft Windows Server 2003 Active Directory and Network Infrastructure
221 Designing a Microsoft® Windows® 2000 Network Infrastructure
219 Designing a Microsoft® Windows® 2000 Directory Services Infrastructure
225 Designing and Deploying a Messaging Infrastructure with Microsoft® Exchange 2000 Server
220 Designing Security for a Microsoft® Windows® 2000 Network
226 Designing Highly Available Web Solutions with Microsoft® Windows® 2000 Server Technologies
270 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Windows® XP Professional
218 Managing a Windows 2000 Network Environment
300 Analyzing Requirements and Defining Microsoft .NET Solution Architectures
217 Implementing and Administering a Microsoft® Windows® 2000 Directory Services Infrastructure
100 Analyzing Requirements and Defining Solution Architectures
153 Overview of Collaboration Development
076 Implementing and Supporting Microsoft® Exchange Server 5.0
210 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Windows® 2000 Professional
215 Installing, Configuring, and Administering Microsoft® Windows® 2000 Server
209 Updating Administration and Support Skills from Microsoft Exchange Server 5.x to Microsoft Exchange 2000 Beta 3
207 Creating and Managing Web Solutions Using Microsoft® FrontPage® 2000
109 Mastering Web Site Fundamentals
106 Mastering Enterprise Development Using Microsoft® Visual Basic®
098 Implementing and Supporting Microsoft® Windows® 98
013 Implementing and Supporting Microsoft® SNA Server 3.0
056 Implementing and Supporting Web Sites Using Site Server 3.0
081 Implementing and Supporting Microsoft® Exchange Server 5.5
053 Microsoft® TCP/IP for Microsoft® Windows NT™ Exam
042 Implementing and Supporting Microsoft® Windows NT™ Workstation 3.51
077 Implementing and Supporting Microsoft® Internet Information Server 3.0 and Index Server 1.1
152 Designing and Implementing Web Solutions with Microsoft® Visual InterDev 6.0
043 Implementing and Supporting Microsoft® Windows NT™ Server 3.51
027 Implementing a Database Design on Microsoft® SQL Server™ 6.5
028 Administering Microsoft® SQL Server 7.0
260 076-260: Administering Microsoft® Windows NT™ 4.0
026 System Administration of Microsoft® SQL Server™ 6.5
080 Implementing and Supporting Microsoft® Internet Explorer 5.0 by Using the Microsoft® Internet Explorer Administration Kit
078 Implementing and Supporting Microsoft® Proxy Server
073 Implementing and Supporting NT™ 4.0 Workstation
176 Designing and Implementing Desktop Applications with Microsoft® Visual Basic 6.0
029 Designing and Implementing Databases with Microsoft® SQL Server 7.0
064 Implementing and Supporting Windows®95
059 Internetworking with Microsoft® TCP/IP on Microsoft® Windows NT™ 4.0
175 Designing and Implementing Distributed Applications with Microsoft® Visual Basic 6.0
088 Implementing and Supporting Microsoft® Proxy Server 2.0
055 Designing and Implementing Web Sites with Frontpage 98
067 Implementing and Supporting NT™ Server 4.0
068 Implementing and Supporting NT™ Server 4.0 in the Enterprise
087 Implementing and Supporting Microsoft® Internet Information Server 4.0
079 Implementing & Supporting the Microsoft® Internet Explorer Admin Kit for Microsoft® IE 4.0
058 Networking Essentials
165 Microsoft® Visual Basic 5.0 Programming
063 Implementing and Supporting Microsoft® Windows®95
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
1a. Tuma pós-projeto
Consegui a primeira turma pós-projeto do Ensino Superior para ministrar.
Local : Ka Solution
Datas : 10, 17 e 24 de Janeiro, das 8:00 as 17:00 (Somente aos sábados), totalizando 24 horas
Curso : 2543 : Core Web Application Technologies with Microsoft Visual Studio 2005 (é um workshop)
Local : Ka Solution
Datas : 10, 17 e 24 de Janeiro, das 8:00 as 17:00 (Somente aos sábados), totalizando 24 horas
Curso : 2543 : Core Web Application Technologies with Microsoft Visual Studio 2005 (é um workshop)
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
MEC fecha 1.337 centros de EAD
Informação do Jornal Metro (www.metropoint.com).
Por falta de qualidade, o MEC encerrou 1.337 centros de EAD. A medida, segundo o jornal afeta mais da metade (54.7%) dos 760.699 alunos de graduação a distância, e que estudam nas seguintes universidades :
-> UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná);
-> UNITINS (Universidade Estadual de Tocantins);
-> FAEL (Faculdade Educacional da Lapa);
-> UNIASSELVI (Centro Universitário Leonardo da Vinci);
Por falta de qualidade, o MEC encerrou 1.337 centros de EAD. A medida, segundo o jornal afeta mais da metade (54.7%) dos 760.699 alunos de graduação a distância, e que estudam nas seguintes universidades :
-> UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná);
-> UNITINS (Universidade Estadual de Tocantins);
-> FAEL (Faculdade Educacional da Lapa);
-> UNIASSELVI (Centro Universitário Leonardo da Vinci);
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Teses em Educação defendida na PUC-SP
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/ititulo-a.htm
Li as letras D a Z
Desvendando o jogo de avaliação entre professor e o aluno
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu278.htm
A educação como prática cultural ética: uma leitura possível das propostas de B. F. Skinner
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/ititulo-d.htm
A educação como prática cultural ética: uma leitura possível das propostas de B. F. Skinner
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_046
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu043.htm
Educação de espontaneidade: uma perspectiva na formação de professores.
Educação e desenvolvimento: um estudo sobre como o professor relaciona educação escolar e desenvolvimento humano
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_021
Educação integral e prática docente
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_012
Histórias de Ser e Fazer-se Educador: desvelando a identidade do professor universitário e suas possibilidades emancipatórias
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r04_021
Fala Professor! Apontamentos de um estudo da ação pedagógica no ensino superior.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu263.htm
Formação de orientadores educacionais: questionamento da sincronicidade consciente e confronto com a mudança.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu225.htm
A formação de professores nas dissertações e teses defendidas em programas de educação entre os anos de 1999 e 2003
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_014
Formação do Pedagogo na Visão do Aluno Noturno Concluinte
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu486.htm
A formação do pesquisador em educação: análise de uma proposta de mestrado sob a ótica de seus docentes e alunos.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu339.htm
Formação inicial científica de professores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/r0137.htm
Formação inicial de professores: coerência entre a prática do professor-formador e a orientação de prática sugerida aos alunos-mestres.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu377.htm
Formação permanente de professores em situação de trabalho: valorização dos saberes docentes
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_048
Formação universitária de professores para o ensino da linguagem escrita: um estudo a partir dos discursos didático-formadores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_054
A sala de aula na universidade na visão dos seus alunos : um estudo sobre a prática pedagógica na universidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu182.htm
Modelo de pesquisa em ação aplicada no treinamento do professor
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r71_001
Indisciplina em sala de aula: posicionamento dos professores e avaliação de uma proposta de formação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_030
o jogo didático do professor no processo ensino-aprendizagem
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu396.htm
A medida de habilidades instrucionais enquanto "competências" do professor preditivas do seu desempenho competente na condução de um programa inovador
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu031.htm
O Olhar do coordenador e professores sobre a coordenação : em foco, as interações
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_027
Olhares e dizeres revelando a identidade de professores: refletindo sobre a formação docente
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu431.htm
Ouvir/Falar: Um exercício necessário na interação de docentes e não-docentes
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu282.htm
O Sentimento de raiva na percepção dos professores e alunos do terceiro grau
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu310.htm
Trabalho docente : uma incursão no imaginário social brasileiro
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu365.htm
O sentimento de vergonha em sala de aula: um estudo com professores universitários
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r03_036
Os sentidos e significados atribuídos pelo professor sobre o valor de autonomia na sua prática pedagógica
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_019
O que é ser educador na universidade ?
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu342.htm
A paixão de formar - uma contribuição psicanalítica à psicologia da educação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu204.htm
PEC: Formação Universitária: um estudo sobre o significado atribuído pelos alunos-professores á sua formação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_066
Pesquisar é o caminho ? Uma análise de perguntas formuladas por estudantes universitários diantes de textos didáticos
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu114.htm
O Professor-coordenador, um estudo sobre identidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_043
O professor e a educação : Entre o prazer, o sofrimento e o adoecimento
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_022
Professor formador e professor discente: uma relação a ser constituída com consciência da sincronidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_002
O professor formador de professores: um estudo sobre sua concepção
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu455.htm
O professor formador de professores: um estudo sobre suas características e concepções sobre o CEFAM como espaço formador
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu466.htm
O professor iniciante: Acertos e desacertos
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu292.htm
De professor para professor-coordenador: sentimentos e emoções envolvidos na mudança
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_029
Professor reflexivo e professor pesquisador: um estudo com formador de professores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu507.htm
O professor universitário e sua representação da universidade em crise - Um caso da UFES: questões para o estudo da identidade do professor
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu173.htm
Professores bem sucedidos no ensino superior: um estudo sobre professores sem formação pedagógica formal
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_027
Professores bem-sucedidos no ensino superior: influências na formação, concepções e contribuições
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_052
Programa de treinamento de professores para a profilaxia do comportamento
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r71_002
Professores de ensino superior : características e qualidades
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu433.htm
Li as letras D a Z
Desvendando o jogo de avaliação entre professor e o aluno
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu278.htm
A educação como prática cultural ética: uma leitura possível das propostas de B. F. Skinner
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/ititulo-d.htm
A educação como prática cultural ética: uma leitura possível das propostas de B. F. Skinner
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_046
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu043.htm
Educação de espontaneidade: uma perspectiva na formação de professores.
Educação e desenvolvimento: um estudo sobre como o professor relaciona educação escolar e desenvolvimento humano
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_021
Educação integral e prática docente
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_012
Histórias de Ser e Fazer-se Educador: desvelando a identidade do professor universitário e suas possibilidades emancipatórias
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r04_021
Fala Professor! Apontamentos de um estudo da ação pedagógica no ensino superior.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu263.htm
Formação de orientadores educacionais: questionamento da sincronicidade consciente e confronto com a mudança.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu225.htm
A formação de professores nas dissertações e teses defendidas em programas de educação entre os anos de 1999 e 2003
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_014
Formação do Pedagogo na Visão do Aluno Noturno Concluinte
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu486.htm
A formação do pesquisador em educação: análise de uma proposta de mestrado sob a ótica de seus docentes e alunos.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu339.htm
Formação inicial científica de professores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/r0137.htm
Formação inicial de professores: coerência entre a prática do professor-formador e a orientação de prática sugerida aos alunos-mestres.
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu377.htm
Formação permanente de professores em situação de trabalho: valorização dos saberes docentes
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_048
Formação universitária de professores para o ensino da linguagem escrita: um estudo a partir dos discursos didático-formadores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_054
A sala de aula na universidade na visão dos seus alunos : um estudo sobre a prática pedagógica na universidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu182.htm
Modelo de pesquisa em ação aplicada no treinamento do professor
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r71_001
Indisciplina em sala de aula: posicionamento dos professores e avaliação de uma proposta de formação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_030
o jogo didático do professor no processo ensino-aprendizagem
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu396.htm
A medida de habilidades instrucionais enquanto "competências" do professor preditivas do seu desempenho competente na condução de um programa inovador
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu031.htm
O Olhar do coordenador e professores sobre a coordenação : em foco, as interações
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_027
Olhares e dizeres revelando a identidade de professores: refletindo sobre a formação docente
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu431.htm
Ouvir/Falar: Um exercício necessário na interação de docentes e não-docentes
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu282.htm
O Sentimento de raiva na percepção dos professores e alunos do terceiro grau
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu310.htm
Trabalho docente : uma incursão no imaginário social brasileiro
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu365.htm
O sentimento de vergonha em sala de aula: um estudo com professores universitários
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r03_036
Os sentidos e significados atribuídos pelo professor sobre o valor de autonomia na sua prática pedagógica
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_019
O que é ser educador na universidade ?
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu342.htm
A paixão de formar - uma contribuição psicanalítica à psicologia da educação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu204.htm
PEC: Formação Universitária: um estudo sobre o significado atribuído pelos alunos-professores á sua formação
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_066
Pesquisar é o caminho ? Uma análise de perguntas formuladas por estudantes universitários diantes de textos didáticos
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu114.htm
O Professor-coordenador, um estudo sobre identidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r06_043
O professor e a educação : Entre o prazer, o sofrimento e o adoecimento
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_022
Professor formador e professor discente: uma relação a ser constituída com consciência da sincronidade
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_002
O professor formador de professores: um estudo sobre sua concepção
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu455.htm
O professor formador de professores: um estudo sobre suas características e concepções sobre o CEFAM como espaço formador
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu466.htm
O professor iniciante: Acertos e desacertos
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu292.htm
De professor para professor-coordenador: sentimentos e emoções envolvidos na mudança
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_029
Professor reflexivo e professor pesquisador: um estudo com formador de professores
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu507.htm
O professor universitário e sua representação da universidade em crise - Um caso da UFES: questões para o estudo da identidade do professor
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu173.htm
Professores bem sucedidos no ensino superior: um estudo sobre professores sem formação pedagógica formal
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r07_027
Professores bem-sucedidos no ensino superior: influências na formação, concepções e contribuições
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r05_052
Programa de treinamento de professores para a profilaxia do comportamento
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/rtitulo.htm?r71_002
Professores de ensino superior : características e qualidades
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/resu433.htm
Mestrados na área Profissional
USP - Ciência da Computação - Rede de Computadores
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33002010176P0
http://www.ensino.ipt.br/Mestrado/Engenharia%20da%20Computa%E7%E3o/engenharia.htm
--------------------------------------------------------------------
UNIMEP - Ciência da Computação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33007012009P9
http://www.unimep.br/phpg/posgraduacao/stricto/ccomp/s_cc.php?curso=stricto/ccomp/s_cc.php
--------------------------------------------------------------------
UNICAMP - Ciência da Computação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33003017005P8
http://www.ic.unicamp.br/cpg/inscricoes/
--------------------------------------------------------------------
PUC SP - Educação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33005010002P5
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/ititulo-a.htm
--------------------------------------------------------------------
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33083010003P0
http://www.ensino.ipt.br
--------------------------------------------------------------------
UNICID
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33052018003P8
http://www.cidadesp.edu.br/old/mestrado_educacao/historico.html
--------------------------------------------------------------------
Fundação Paula Souza - FATEC
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33126011001P2
http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Posgraduacao/Strictu%20Sensu/Stricto_Sensu.html
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33002010176P0
http://www.ensino.ipt.br/Mestrado/Engenharia%20da%20Computa%E7%E3o/engenharia.htm
--------------------------------------------------------------------
UNIMEP - Ciência da Computação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33007012009P9
http://www.unimep.br/phpg/posgraduacao/stricto/ccomp/s_cc.php?curso=stricto/ccomp/s_cc.php
--------------------------------------------------------------------
UNICAMP - Ciência da Computação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33003017005P8
http://www.ic.unicamp.br/cpg/inscricoes/
--------------------------------------------------------------------
PUC SP - Educação
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33005010002P5
http://www.pucsp.br/pos/ped/resumo/ititulo-a.htm
--------------------------------------------------------------------
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33083010003P0
http://www.ensino.ipt.br
--------------------------------------------------------------------
UNICID
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33052018003P8
http://www.cidadesp.edu.br/old/mestrado_educacao/historico.html
--------------------------------------------------------------------
Fundação Paula Souza - FATEC
http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=detalhamentoIes&codigoPrograma=33126011001P2
http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/Posgraduacao/Strictu%20Sensu/Stricto_Sensu.html
Lista de Universidades
Aqui postarei a lista de universidades que tentarei iniciar os contatos
Guarulhos
http://www.ung.br/
São Paulo
http://www.bandtec.com.br/
http://www.cidadesp.edu.br/
http://www.claretiano.edu.br
http://www.drummond.com.br
http://www.cs.edu.br/
http://www.estaciouniradial.edu.br/
http://www.faatesp.edu.br/
http://www.fatef.com.br/
http://www.fecap.br/
http://www.fmu.br/
http://www.faculdadeflamingo.com.br/
http://www.fipsp.edu.br/
http://www.ipep.edu.br/
http://www.santarita.br/
http://www.sumare.edu.br/
http://www.umc.br/
http://www.umclapa.com.br/
http://www.smarcos.br/
http://www.uniabc.br/
http://www.uniesp.edu.br/sp
http://www.unifai.edu.br
http://www.uninove.br/
http://www.unipaulistana.edu.br/
Itu e Salto
http://www.ceunsp.edu.br/
http://www.fpm.edu.br/
Tietê
http://www.faculdadetiete.com.br/cursos_descricao.jsp?id=PD
Sorocaba - Colégio Santa Escolástica
http://www.aes.edu.br/
http://www.claretiano.edu.br/
http://sorocaba.uniesp.edu.br/
http://www.imapes.br/site/curso/sitema_informacao.aspx
Indaiatuba
http://www.facmaxplanck.edu.br/
http://www.seufuturonapratica.com.br/portal/index.php?id=1082
http://www.unopec.com.br/
Itu
http://www.fpm.edu.br/
Tatuí
http://www.faesb.com.br/cursos/sistemas/index.htm
http://www.drumond.com.br/
Não sei
http://www.estudeadistancia.com.br/
http://www.aei.com.br/
http://www.senac-sp.br/
http://www.vestibulares.br/
Guarulhos
http://www.ung.br/
São Paulo
http://www.bandtec.com.br/
http://www.cidadesp.edu.br/
http://www.claretiano.edu.br
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http://www.cs.edu.br/
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Itu e Salto
http://www.ceunsp.edu.br/
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Sorocaba - Colégio Santa Escolástica
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Artigo Original
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo A FORMAÇÃO DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO:
UM CONVITE À REFLEXÃO
Teresa Regina Araújo*
Historicamente, os cursos superiores no Brasil ocorreram a partir de 1808, quando o rei e a corte portuguesa transferiram-se de Portugal para o Brasil, antes disso, os brasileiros que se interessavam por cursar universidades faziam-no em Portugal ou em outros países europeus.
Havia uma preocupação muito grande da Coroa em relação à formação intelectual e política da elite brasileira, que procurava de todas as formas manter o Brasil como colônia, evitando quaisquer possibilidades de desenvolvimento de idéias de independência.
No entanto, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil e a interrupção das comunicações com a Europa, surgiu a necessidade de formação de profissionais que atendessem a essa nova situação e, por conseguinte, a exigência de criação de cursos superiores que se responsabilizassem por essa formação.
Na década de 1820, criaram-se as primeiras Escolas Régias superiores: a de direito em Olinda, estado de Pernambuco; a de medicina em São Salvador, na Bahia; e a de engenharia, no rio de Janeiro. Outros cursos foram criados posteriormente como os de agronomia, química, desenho técnico, economia política e arquitetura.
Agora cabe a pergunta: Como era a formação dos professores universitários? As pessoas eram formadas pelas universidades européias, como dissemos acima; mas, logo depois, com o crescimento e a expansão dos cursos superiores, o corpo docente precisou ser ampliado com profissionais das diferentes áreas de conhecimento. Ou seja, os cursos superiores ou faculdades procuravam profissionais renomados, com sucesso em suas atividades profissionais para ingressarem nos quadros das universidades.
Até a década de 1970, embora já estivessem em funcionamento inúmeras universidades brasileiras e a pesquisa já fosse um investimento em ação, praticamente exigia-se do candidato a professor de ensino superior o bacharelado e o exercício competente de sua profissão. Donde a presença significativa desses profissionais compondo os corpos docentes de nossas faculdades e universidades.
Esta situação se fundamenta em uma crença inquestionável até bem pouco tempo, vivida tanto pela instituição que convidava o profissional a ser professor, quanto pela pessoa convidada ao aceitar o convite: quem sabe fazer, automaticamente, sabe ensinar. Mesmo porque ensinar significava ministrar grandes aulas expositivas ou palestras sobre um determinado assunto dominado pelo conferencista, mostrar, na prática, como se fazia; e isso um bom profissional saberia fazer.
Os professores começaram a refletir e conscientizar de que a docência, como a pesquisa e o exercício de qualquer profissão, exige capacitação própria e específica. O exercício docente no ensino superior exige competências específicas, que não se restringem a ter um diploma de bacharel, ou mesmo de mestre ou doutor, ou, ainda, apenas o exercício de uma profissão. Exige isso tudo, além de outras competências próprias. Sobre essas competências, pretendo tecer algumas considerações.
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
Colocar a aprendizagem na prática como objetivo central da formação dos alunos significa iniciar pela alteração da pergunta que fazemos regularmente quando vamos preparar nossas aulas – o que devo ensinar aos meus alunos? – por outra mais coerente – o que meus alunos precisam aprender para se tornarem cidadãos profissionais competentes numa sociedade contemporânea?
“Ensinar não é, pois, encher a mente dos indivíduos com as últimas novidades da ciência e da tecnologia, transformando-os em assimiladores e consumidores de idéias, valores, normas e padrões de comportamento dominantes na sociedade, nem mesmo ordenar e sistematizar sua experiência, corrigir suas idéias equivocadas, distribuir com justiça o que vem sendo apropriado por poucos. Mais do que exercer uma perícia técnica específica, é necessariamente convidar os jovens à reflexão, ajudá-los a pensar o mundo físico e social, as práticas e saberes específicos, com o rigor e a profundidade compatíveis com o momento em que vivem”. (Coêlho,1996:40)
Se fizermos essa pequena experiência em nosso trabalho docente, veremos as implicações e as modificações que resultarão, de imediato, em nossas práticas pedagógicas.
Portanto, a docência no ensino superior exige não apenas um domínio de conhecimentos a serem transmitidos por um professor como também um profissionalismo semelhante àquele exigido para o exercício de qualquer profissão. A docência nas universidades e faculdades isoladas precisa ser encarada de forma profissional e não amadoristicamente.
Com a consciência crítica de que o processo de aprendizagem é o objetivo central dos cursos de graduação, a própria maneira de conceber a formação do profissional também passou por uma transformação.
Encontram-se exercendo função docenteno ensino superior quatro grupos de professores:
a) Os profissionais de várias áreas do conhecimento que se dedicam à docência em tempo integral;
b) Os profissionais que atuam no mercado de trabalho específico e se dedicam ao magistério algumas horas por semana;
c) Os profissionais docentes da área pedagógica e das licenciaturas que atuam na universidade e, paralelamente, no ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio);
d) Os profissionais da área da educação e das licenciaturas que atuam em tempo integral na universidade.
À primeira vista, essa classificação parece ser uma caracterização do corpo docente quase todas as universidades, por isso, acredita-se na pertinência de comentar as qualidades e as dificuldades que trazem cada um destes grupos para a formação dos acadêmicos.
No primeiro grupo, encontram-se profissionais de variadas áreas do conhecimento e que se dedicam integralmente à docência. A esse grupo caberia indagar: como você ensina o que não vivencia em sua prática diária?
Sem desmerecer essa grande massa de professores que estão envolvidos com sala de
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
aula e pesquisa nas universidades, um ponto de reflexão a ser discutido seria: como esse professor seleciona conteúdos a serrem trabalhados com os alunos e a significação desses referenciais na formação de acadêmicos?
Cabe enfatizar que existem docentes que ensinam o que nunca experimentaram e, nesse caso, não se coloca em questão a competência do professor, mas a pertinência da proposta a ser desenvolvida com os aluno. Esse fato se torna desafiador quando o docente está distante do mercado de trabalho e não está habituado a fazer leitura especializada, que traga a produção de conhecimento moderno na área em que atua no curso.
A opção pela programação a ser desenvolvida com os estudantes corre o risco de não atender as exigências que o mercado de trabalho vem impondo aos profissionais. Se o professor não atua de modo definitivo no mercado de trabalho específico, como se aproximar das necessidades que os alunos vão encontrar como profissionais dessa área?
Em contrapartida, os professores desse grupo constituem o corpo docente com jornadas de 30 e 40 horas semanais nas universidades e apresentam um envolvimento mais efetivo com os alunos, com seus pares, com o departamento e a instituição. Inclui-se nas qualidades desse grupo serem os responsáveis pela maioria das publicações científicas utilizadas no meio acadêmico.
Agrava-se a situação quando o professor não tem nenhuma formação pedagógica. Sua ação docente, normalmente, reflete e reproduz a proposta dos professores que atuaram em sua formação. Em alguns casos, superam as dificuldades e tornam-se autodidatas em virtude do interesse e do entusiasmo que os envolve na docência.
No segundo grupo, encontram-se os profissionais liberais que atuam no mercado de trabalho específico do curso em que lecionam. Nesse caso, dedicam algumas horas ao magistério universitário. São profissionais que se apresentam na comunidade, por exemplo, como médicos renomados, advogados conceituados no mundo jurídico, empresários bem sucedidos, enfermeiros respeitados, dentre outros, optam pela docência paralela a sua função de profissionais liberais.
Sua dedicação ao magistério restringe-se há poucas horas por semana e suas jornadas não permitem um envolvimento com os alunos, os companheiros que lecionam no curso, o departamento e a própria instituição. Nesse grupo de profissionais que atuam na docência, o destaque da contribuição assenta-se exatamente na preciosidade das experiências vivenciadas em sua área de atuação. Como profissionais em exercício, contaminam os alunos com os desafios e as exigências do mundo mercadológico. Trazem a realidade para a sala de aula e contribuem significativamente na formação dos acadêmicos.
Aliada a essa realidade, grande parte (senão a totalidade) desses docentes nunca esteve em contato com uma formação pedagógica que atendesse a esse papel de professor, a menos que ele se predispusessem a se preparar pedagogicamente em serviço quando se deparam com situações desafiadoras em sala de aula.
No terceiro grupo, encontram-se os profissionais docentes da área de educação, envolvidos com os curso de pedagogia e licenciaturas, que atuam na universidade e, paralelamente, dedicam-se ao magistério nos diferentes níveis de ensino. Acumulam jornadas grandes de trabalho docente na universidade e ainda se dedicam a exercer função docente na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio.
Esse fato oportuniza uma vivencia efetiva no magistério e possibilita compartilhar com os acadêmicos a realidade cotidiana nos diferentes níveis de ensino. A jornada dupla (dentro e fora
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
da universidade) exige do professor dedicação integral ao trabalho. Muitas vezes, cansativa, mal remunerada e que desafia o professor a ficar como um timoneiro navegando de lugar em lugar durante toda a semana. O volume de trabalho ocasionado por essa opção torna-se desafiador e questionador da qualidade a ser oferecida aos alunos sob sua responsabilidade.
O quarto e último grupo envolve os profissionais da área da educação e das licenciaturas que se dedicam em tempo integral ao ensino na universidade. Aparentemente, seria uma situação ideal para o preparo e a formação de professores para atuar no mercado de trabalho. Com tempo integral de dedicação ao magistério de ensino superior, dedicam-se a orientar licenciados e especialistas para atuar nas escolas. Aqui cabe a mesma indagação: como trocar experiências e refletir sobre uma ação docente no nível de ensino em que o professor ou o especialista nunca atuou?
Alguns pedagogos, professores universitários, nunca exerceram as funções que apresentam aos seus alunos. Falam em teoria sobre uma prática que nunca experienciaram. Esse fato pode trazer alguns riscos para a formação dos alunos, pois a proposta metodológica que o docente apresenta é fundamentada na teoria e, muitas vezes, desvinculada da realidade, embora possa ser assentada em paradigmas inovadoras na educação.
Colocar essas questões para reflexão demonstra o impasse que as universidades têm encontrado para compor seu corpo docente. Caberia indagar: Para atuar na docência deve-se optar pelo professor profissional ou pelo profissional professor?
A preocupação essencial não seria optar por um grupo, mas buscar compor o quadro docente com profissionais de todos os grupos citados, garantindo a diversidade e a riqueza de todos os profissionais envolvidos. O universo de conhecimento mesclado por representantes de todos estes grupos enriquece a oferta dos currículos dos cursos.
O alerta que se impõe, neste momento histórico, é o de que o professor profissional ou o profissional liberal professor das mais variadas áreas do conhecimento, ao optar pela docência no ensino universitário, precisam ter consciência de que, ao adentrar a sala de aula, seu papel essencial é ser professor.
Segundo Gil (1997), os desafios na busca da profissionalização do professor passam, primeiro, pela qualificação pedagógica. Não se trata de oferecer só cursos esporádicos sobre planejamento, avaliação e outros assuntos referentes à ação docente.
O processo para tornar o professor reflexivo sobre sua própria prática pedagógica demanda projetos que envolvam os docentes em encontros contínuos é aproximar os professores de metodologias inovadoras, que tenham possibilidade de discutir sobre elas, possam aplica-las e ter com seus pares momentos de avaliação sobre as novas experiências realizadas. A qualificação pedagógica dos professores universitários deve levar em consideração alguns pressupostos essenciais nesse processo:
• O professor precisa ser crítico, reflexivo, pesquisador, criativo, inovador, questionador, articulador, interdisciplinar e saber praticar efetivamente as teorias que propõe a seus alunos.
• O professor prepara o aluno para ser pesquisador por excelência, um acadêmico curioso, criativo e reflexivo. Ao buscar a inovação, questionar suas ações, ser crítico e criar o hábito da leitura das informações seja pelos livros, seja por acesso aos meios informatizados. Que ao encontrar a informação, seja capaz de
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
analisa-la, criticá-la, refletir sobre ela e ter competência de elaboração própria com os referenciais pesquisados. Precisa saber elaborar projetos criativos e ter habilidade para defendê-los.
• A metodologia, a opção metodológica, precisa vir assentada em novos pressupostos, que, parecem indicar forte tendência para uma abordagem progressista (com relações dialógicas, trabalho coletivo, discussões críticas e reflexivas) aliada ao ensino com pesquisa (visando à investigação para a produção de conhecimento), que contemple uma visão holística (resgate o ser humano como um todo, considere o homem em suas inteligências múltiplas, leve à formação de um profissional humano, ético e competente), alicerçada numa tecnologia inovadora (com utilização de recursos informatizados e bibliográficos inovadores).
Com as exigências do mundo moderno, o aluno também precisa alterar profundamente o seu papel. O jovem que vem freqüentando o ensino em todos os graus como espectador, como copiador de receitas, como repetidor de informações, e que tem
alicerçado sua participação em sala de aula com atitudes desacomodar desse papel passivo para se tornar ator do seu próprio processo educativo.
O profissional precisa ter competência para ser autônomo na produção de conhecimentos e acessível para coletiviza-los em grupos. Saber criar seus projetos, vender
suas idéias, ser perspicaz, ativo e envolvente.
Com raras exceções, acredita-se que os meios educacionais estão distanciados de atingir esses desafios . Cabe aos gestores das instituições de ensino superior, e em especial aos pedagogos, oferecer uma formação continuada aos professores, uma formação que os aproxime dos paradigmas inovadores, que funcione como elemento articulador de novas práticas pedagógicas que instiguem os alunos a se tornarem talentosos, éticos e produtivos.
A reflexão crítica e sua adaptação ao novo de forma criteriosa são fundamentais para o professor compreender como se pratica e como se vive a cidadania nos tempos atuais, buscando formas de inserir esses aspectos em suas aulas, tratando dos diversos temas, selecionando textos de leitura, escolhendo estratégias que, ao mesmo tempo, permitam ao aluno adquirir informações, reconstruir seu conhecimento, debater aspectos cidadãos que envolvam o assunto, e manifestar opiniões a respeito. Conciliar o técnico com o ético na vida profissional é fundamental para o professor e para o aluno.
Em resumo, não podemos nos esquecer de que a universidade enquanto uma prestadora de serviços, e acima de tudo um componente muito importante da sociedade, têm que se submeter às exigências do mercado de trabalho, uma vez que ela, como instituição educadora, tem seus próprios objetivos e autonomia para encaminhá-los. Nem por isso, porém, ela poderá se fechar em si mesma e, dessa posição, definir o que seja melhor para a formação de um profissional de hoje e para os próximos anos.
As universidades terão que se alertar para tudo que se passa na sociedade contemporânea, analisar seus objetivos educacionais e, então, encaminhar propostas que façam sentido para os tempos atuais. Os alunos precisam de discutir com seus professores os aspectos políticos de sua profissão e de seu exercício nesta sociedade, para nela saberem se posicionar como cidadãos e profissionais.
* Teresa Regina Araújo
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ensino Superior de Catalão
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 1997.
COÊLHO, Ildeu Moreira. Formação do Educador: Dever do Estado, tarefa da Universidade. In:BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da(Org.) Formação do Educador: Dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:Unesp, 1996. v.1.
UM CONVITE À REFLEXÃO
Teresa Regina Araújo*
Historicamente, os cursos superiores no Brasil ocorreram a partir de 1808, quando o rei e a corte portuguesa transferiram-se de Portugal para o Brasil, antes disso, os brasileiros que se interessavam por cursar universidades faziam-no em Portugal ou em outros países europeus.
Havia uma preocupação muito grande da Coroa em relação à formação intelectual e política da elite brasileira, que procurava de todas as formas manter o Brasil como colônia, evitando quaisquer possibilidades de desenvolvimento de idéias de independência.
No entanto, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil e a interrupção das comunicações com a Europa, surgiu a necessidade de formação de profissionais que atendessem a essa nova situação e, por conseguinte, a exigência de criação de cursos superiores que se responsabilizassem por essa formação.
Na década de 1820, criaram-se as primeiras Escolas Régias superiores: a de direito em Olinda, estado de Pernambuco; a de medicina em São Salvador, na Bahia; e a de engenharia, no rio de Janeiro. Outros cursos foram criados posteriormente como os de agronomia, química, desenho técnico, economia política e arquitetura.
Agora cabe a pergunta: Como era a formação dos professores universitários? As pessoas eram formadas pelas universidades européias, como dissemos acima; mas, logo depois, com o crescimento e a expansão dos cursos superiores, o corpo docente precisou ser ampliado com profissionais das diferentes áreas de conhecimento. Ou seja, os cursos superiores ou faculdades procuravam profissionais renomados, com sucesso em suas atividades profissionais para ingressarem nos quadros das universidades.
Até a década de 1970, embora já estivessem em funcionamento inúmeras universidades brasileiras e a pesquisa já fosse um investimento em ação, praticamente exigia-se do candidato a professor de ensino superior o bacharelado e o exercício competente de sua profissão. Donde a presença significativa desses profissionais compondo os corpos docentes de nossas faculdades e universidades.
Esta situação se fundamenta em uma crença inquestionável até bem pouco tempo, vivida tanto pela instituição que convidava o profissional a ser professor, quanto pela pessoa convidada ao aceitar o convite: quem sabe fazer, automaticamente, sabe ensinar. Mesmo porque ensinar significava ministrar grandes aulas expositivas ou palestras sobre um determinado assunto dominado pelo conferencista, mostrar, na prática, como se fazia; e isso um bom profissional saberia fazer.
Os professores começaram a refletir e conscientizar de que a docência, como a pesquisa e o exercício de qualquer profissão, exige capacitação própria e específica. O exercício docente no ensino superior exige competências específicas, que não se restringem a ter um diploma de bacharel, ou mesmo de mestre ou doutor, ou, ainda, apenas o exercício de uma profissão. Exige isso tudo, além de outras competências próprias. Sobre essas competências, pretendo tecer algumas considerações.
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
Colocar a aprendizagem na prática como objetivo central da formação dos alunos significa iniciar pela alteração da pergunta que fazemos regularmente quando vamos preparar nossas aulas – o que devo ensinar aos meus alunos? – por outra mais coerente – o que meus alunos precisam aprender para se tornarem cidadãos profissionais competentes numa sociedade contemporânea?
“Ensinar não é, pois, encher a mente dos indivíduos com as últimas novidades da ciência e da tecnologia, transformando-os em assimiladores e consumidores de idéias, valores, normas e padrões de comportamento dominantes na sociedade, nem mesmo ordenar e sistematizar sua experiência, corrigir suas idéias equivocadas, distribuir com justiça o que vem sendo apropriado por poucos. Mais do que exercer uma perícia técnica específica, é necessariamente convidar os jovens à reflexão, ajudá-los a pensar o mundo físico e social, as práticas e saberes específicos, com o rigor e a profundidade compatíveis com o momento em que vivem”. (Coêlho,1996:40)
Se fizermos essa pequena experiência em nosso trabalho docente, veremos as implicações e as modificações que resultarão, de imediato, em nossas práticas pedagógicas.
Portanto, a docência no ensino superior exige não apenas um domínio de conhecimentos a serem transmitidos por um professor como também um profissionalismo semelhante àquele exigido para o exercício de qualquer profissão. A docência nas universidades e faculdades isoladas precisa ser encarada de forma profissional e não amadoristicamente.
Com a consciência crítica de que o processo de aprendizagem é o objetivo central dos cursos de graduação, a própria maneira de conceber a formação do profissional também passou por uma transformação.
Encontram-se exercendo função docenteno ensino superior quatro grupos de professores:
a) Os profissionais de várias áreas do conhecimento que se dedicam à docência em tempo integral;
b) Os profissionais que atuam no mercado de trabalho específico e se dedicam ao magistério algumas horas por semana;
c) Os profissionais docentes da área pedagógica e das licenciaturas que atuam na universidade e, paralelamente, no ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio);
d) Os profissionais da área da educação e das licenciaturas que atuam em tempo integral na universidade.
À primeira vista, essa classificação parece ser uma caracterização do corpo docente quase todas as universidades, por isso, acredita-se na pertinência de comentar as qualidades e as dificuldades que trazem cada um destes grupos para a formação dos acadêmicos.
No primeiro grupo, encontram-se profissionais de variadas áreas do conhecimento e que se dedicam integralmente à docência. A esse grupo caberia indagar: como você ensina o que não vivencia em sua prática diária?
Sem desmerecer essa grande massa de professores que estão envolvidos com sala de
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
aula e pesquisa nas universidades, um ponto de reflexão a ser discutido seria: como esse professor seleciona conteúdos a serrem trabalhados com os alunos e a significação desses referenciais na formação de acadêmicos?
Cabe enfatizar que existem docentes que ensinam o que nunca experimentaram e, nesse caso, não se coloca em questão a competência do professor, mas a pertinência da proposta a ser desenvolvida com os aluno. Esse fato se torna desafiador quando o docente está distante do mercado de trabalho e não está habituado a fazer leitura especializada, que traga a produção de conhecimento moderno na área em que atua no curso.
A opção pela programação a ser desenvolvida com os estudantes corre o risco de não atender as exigências que o mercado de trabalho vem impondo aos profissionais. Se o professor não atua de modo definitivo no mercado de trabalho específico, como se aproximar das necessidades que os alunos vão encontrar como profissionais dessa área?
Em contrapartida, os professores desse grupo constituem o corpo docente com jornadas de 30 e 40 horas semanais nas universidades e apresentam um envolvimento mais efetivo com os alunos, com seus pares, com o departamento e a instituição. Inclui-se nas qualidades desse grupo serem os responsáveis pela maioria das publicações científicas utilizadas no meio acadêmico.
Agrava-se a situação quando o professor não tem nenhuma formação pedagógica. Sua ação docente, normalmente, reflete e reproduz a proposta dos professores que atuaram em sua formação. Em alguns casos, superam as dificuldades e tornam-se autodidatas em virtude do interesse e do entusiasmo que os envolve na docência.
No segundo grupo, encontram-se os profissionais liberais que atuam no mercado de trabalho específico do curso em que lecionam. Nesse caso, dedicam algumas horas ao magistério universitário. São profissionais que se apresentam na comunidade, por exemplo, como médicos renomados, advogados conceituados no mundo jurídico, empresários bem sucedidos, enfermeiros respeitados, dentre outros, optam pela docência paralela a sua função de profissionais liberais.
Sua dedicação ao magistério restringe-se há poucas horas por semana e suas jornadas não permitem um envolvimento com os alunos, os companheiros que lecionam no curso, o departamento e a própria instituição. Nesse grupo de profissionais que atuam na docência, o destaque da contribuição assenta-se exatamente na preciosidade das experiências vivenciadas em sua área de atuação. Como profissionais em exercício, contaminam os alunos com os desafios e as exigências do mundo mercadológico. Trazem a realidade para a sala de aula e contribuem significativamente na formação dos acadêmicos.
Aliada a essa realidade, grande parte (senão a totalidade) desses docentes nunca esteve em contato com uma formação pedagógica que atendesse a esse papel de professor, a menos que ele se predispusessem a se preparar pedagogicamente em serviço quando se deparam com situações desafiadoras em sala de aula.
No terceiro grupo, encontram-se os profissionais docentes da área de educação, envolvidos com os curso de pedagogia e licenciaturas, que atuam na universidade e, paralelamente, dedicam-se ao magistério nos diferentes níveis de ensino. Acumulam jornadas grandes de trabalho docente na universidade e ainda se dedicam a exercer função docente na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio.
Esse fato oportuniza uma vivencia efetiva no magistério e possibilita compartilhar com os acadêmicos a realidade cotidiana nos diferentes níveis de ensino. A jornada dupla (dentro e fora
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
da universidade) exige do professor dedicação integral ao trabalho. Muitas vezes, cansativa, mal remunerada e que desafia o professor a ficar como um timoneiro navegando de lugar em lugar durante toda a semana. O volume de trabalho ocasionado por essa opção torna-se desafiador e questionador da qualidade a ser oferecida aos alunos sob sua responsabilidade.
O quarto e último grupo envolve os profissionais da área da educação e das licenciaturas que se dedicam em tempo integral ao ensino na universidade. Aparentemente, seria uma situação ideal para o preparo e a formação de professores para atuar no mercado de trabalho. Com tempo integral de dedicação ao magistério de ensino superior, dedicam-se a orientar licenciados e especialistas para atuar nas escolas. Aqui cabe a mesma indagação: como trocar experiências e refletir sobre uma ação docente no nível de ensino em que o professor ou o especialista nunca atuou?
Alguns pedagogos, professores universitários, nunca exerceram as funções que apresentam aos seus alunos. Falam em teoria sobre uma prática que nunca experienciaram. Esse fato pode trazer alguns riscos para a formação dos alunos, pois a proposta metodológica que o docente apresenta é fundamentada na teoria e, muitas vezes, desvinculada da realidade, embora possa ser assentada em paradigmas inovadoras na educação.
Colocar essas questões para reflexão demonstra o impasse que as universidades têm encontrado para compor seu corpo docente. Caberia indagar: Para atuar na docência deve-se optar pelo professor profissional ou pelo profissional professor?
A preocupação essencial não seria optar por um grupo, mas buscar compor o quadro docente com profissionais de todos os grupos citados, garantindo a diversidade e a riqueza de todos os profissionais envolvidos. O universo de conhecimento mesclado por representantes de todos estes grupos enriquece a oferta dos currículos dos cursos.
O alerta que se impõe, neste momento histórico, é o de que o professor profissional ou o profissional liberal professor das mais variadas áreas do conhecimento, ao optar pela docência no ensino universitário, precisam ter consciência de que, ao adentrar a sala de aula, seu papel essencial é ser professor.
Segundo Gil (1997), os desafios na busca da profissionalização do professor passam, primeiro, pela qualificação pedagógica. Não se trata de oferecer só cursos esporádicos sobre planejamento, avaliação e outros assuntos referentes à ação docente.
O processo para tornar o professor reflexivo sobre sua própria prática pedagógica demanda projetos que envolvam os docentes em encontros contínuos é aproximar os professores de metodologias inovadoras, que tenham possibilidade de discutir sobre elas, possam aplica-las e ter com seus pares momentos de avaliação sobre as novas experiências realizadas. A qualificação pedagógica dos professores universitários deve levar em consideração alguns pressupostos essenciais nesse processo:
• O professor precisa ser crítico, reflexivo, pesquisador, criativo, inovador, questionador, articulador, interdisciplinar e saber praticar efetivamente as teorias que propõe a seus alunos.
• O professor prepara o aluno para ser pesquisador por excelência, um acadêmico curioso, criativo e reflexivo. Ao buscar a inovação, questionar suas ações, ser crítico e criar o hábito da leitura das informações seja pelos livros, seja por acesso aos meios informatizados. Que ao encontrar a informação, seja capaz de
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
analisa-la, criticá-la, refletir sobre ela e ter competência de elaboração própria com os referenciais pesquisados. Precisa saber elaborar projetos criativos e ter habilidade para defendê-los.
• A metodologia, a opção metodológica, precisa vir assentada em novos pressupostos, que, parecem indicar forte tendência para uma abordagem progressista (com relações dialógicas, trabalho coletivo, discussões críticas e reflexivas) aliada ao ensino com pesquisa (visando à investigação para a produção de conhecimento), que contemple uma visão holística (resgate o ser humano como um todo, considere o homem em suas inteligências múltiplas, leve à formação de um profissional humano, ético e competente), alicerçada numa tecnologia inovadora (com utilização de recursos informatizados e bibliográficos inovadores).
Com as exigências do mundo moderno, o aluno também precisa alterar profundamente o seu papel. O jovem que vem freqüentando o ensino em todos os graus como espectador, como copiador de receitas, como repetidor de informações, e que tem
alicerçado sua participação em sala de aula com atitudes desacomodar desse papel passivo para se tornar ator do seu próprio processo educativo.
O profissional precisa ter competência para ser autônomo na produção de conhecimentos e acessível para coletiviza-los em grupos. Saber criar seus projetos, vender
suas idéias, ser perspicaz, ativo e envolvente.
Com raras exceções, acredita-se que os meios educacionais estão distanciados de atingir esses desafios . Cabe aos gestores das instituições de ensino superior, e em especial aos pedagogos, oferecer uma formação continuada aos professores, uma formação que os aproxime dos paradigmas inovadores, que funcione como elemento articulador de novas práticas pedagógicas que instiguem os alunos a se tornarem talentosos, éticos e produtivos.
A reflexão crítica e sua adaptação ao novo de forma criteriosa são fundamentais para o professor compreender como se pratica e como se vive a cidadania nos tempos atuais, buscando formas de inserir esses aspectos em suas aulas, tratando dos diversos temas, selecionando textos de leitura, escolhendo estratégias que, ao mesmo tempo, permitam ao aluno adquirir informações, reconstruir seu conhecimento, debater aspectos cidadãos que envolvam o assunto, e manifestar opiniões a respeito. Conciliar o técnico com o ético na vida profissional é fundamental para o professor e para o aluno.
Em resumo, não podemos nos esquecer de que a universidade enquanto uma prestadora de serviços, e acima de tudo um componente muito importante da sociedade, têm que se submeter às exigências do mercado de trabalho, uma vez que ela, como instituição educadora, tem seus próprios objetivos e autonomia para encaminhá-los. Nem por isso, porém, ela poderá se fechar em si mesma e, dessa posição, definir o que seja melhor para a formação de um profissional de hoje e para os próximos anos.
As universidades terão que se alertar para tudo que se passa na sociedade contemporânea, analisar seus objetivos educacionais e, então, encaminhar propostas que façam sentido para os tempos atuais. Os alunos precisam de discutir com seus professores os aspectos políticos de sua profissão e de seu exercício nesta sociedade, para nela saberem se posicionar como cidadãos e profissionais.
* Teresa Regina Araújo
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ensino Superior de Catalão
A Formação do Professor Universitário: Um Convite à Reflexão Teresa Regina Araújo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 1997.
COÊLHO, Ildeu Moreira. Formação do Educador: Dever do Estado, tarefa da Universidade. In:BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da(Org.) Formação do Educador: Dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:Unesp, 1996. v.1.
Uma análise crítica do profissional da área de ensino superior
Li o meu primeiro artigo, baseado em quem são os instrutores do ensino superior. Uma crítica muito bem elaborada, escrito pela Teresa Regina Araújo.
Basicamente, ela enumera em quatro grupos distintos, os professores universitários.
No primeiro grupo, são os profissionais que se dedicam a docência em tempo integral (onde eu busco estar daqui a 2 ou 3 anos);
No segundo grupo, os profissionais que atuam no mercado, e eventualmente se dedicam ao magistério algumas horas por semana (o que sempre fiz) ;
Em um terceiro grupo, profissionais que atuam no ensino superior mas também atuam ora no ensino médio, ora no ensino básico (não imaginava este grupo de profissionais) ;
Finalmente, no último grupo, os profissionais da área da educação e das licenciaturas que atuam em tempo integral nas universidades.
O primeiro grupo a autora resume-se em uma única pergunta :
"Como você ensina o que não vivencia em sua prática diária ?".
No segundo grupo a questão seria : "Como você consegue saber se os seus alunos estão aprendendo corretamente, se sua dedicação a eles, resume-se em um contrato de prestação de serviços de hora/aula ?"
No terceiro grupo, seria interessante perguntar, como que, baseado em uma jornada de trabalho estafante, sobre tempo para o mesmo se dedicar ao ensino, formação e a preparação da aula em todos os níveis que ele leciona.
Finalmente no ultimo grupo, são os que se dedicam em tempo integral no ensino para os professores de ensino superior (a pós que quero fazer (emendando), assim que terminar o curso de Gestão de Sistemas de Informação).
E neste grupo, de acordo com a autora, a frase central é :
"...como trocar experiências e refletir sobre uma ação docente no nível de ensino em que o professor ou o especialista nunca atuou?".
Isto realmente é uma reflexão que me faz dedicar mais ao meu projeto, ja que, em meu caso é algo totalmente diferente, ou seja, sairei da iniciação privada ou o "hands-on", para a área acadêmica. O que ocorre, é totalmente o inverso, cito por exemplo o caso do Dr. Fernando Reinach
Basicamente, ela enumera em quatro grupos distintos, os professores universitários.
No primeiro grupo, são os profissionais que se dedicam a docência em tempo integral (onde eu busco estar daqui a 2 ou 3 anos);
No segundo grupo, os profissionais que atuam no mercado, e eventualmente se dedicam ao magistério algumas horas por semana (o que sempre fiz) ;
Em um terceiro grupo, profissionais que atuam no ensino superior mas também atuam ora no ensino médio, ora no ensino básico (não imaginava este grupo de profissionais) ;
Finalmente, no último grupo, os profissionais da área da educação e das licenciaturas que atuam em tempo integral nas universidades.
O primeiro grupo a autora resume-se em uma única pergunta :
"Como você ensina o que não vivencia em sua prática diária ?".
No segundo grupo a questão seria : "Como você consegue saber se os seus alunos estão aprendendo corretamente, se sua dedicação a eles, resume-se em um contrato de prestação de serviços de hora/aula ?"
No terceiro grupo, seria interessante perguntar, como que, baseado em uma jornada de trabalho estafante, sobre tempo para o mesmo se dedicar ao ensino, formação e a preparação da aula em todos os níveis que ele leciona.
Finalmente no ultimo grupo, são os que se dedicam em tempo integral no ensino para os professores de ensino superior (a pós que quero fazer (emendando), assim que terminar o curso de Gestão de Sistemas de Informação).
E neste grupo, de acordo com a autora, a frase central é :
"...como trocar experiências e refletir sobre uma ação docente no nível de ensino em que o professor ou o especialista nunca atuou?".
Isto realmente é uma reflexão que me faz dedicar mais ao meu projeto, ja que, em meu caso é algo totalmente diferente, ou seja, sairei da iniciação privada ou o "hands-on", para a área acadêmica. O que ocorre, é totalmente o inverso, cito por exemplo o caso do Dr. Fernando Reinach
Quinta-Feira, 23 de Outubro de 2.008.
Consegui fazer a inscrição para a UNIP, no curso de Gestão de Sistemas de Informação, no modelo SEPI (Semi Presencial), em dois anos.
O valor da inscrição é de R$ 20.00, e o teste está marcado para o dia 28 de Outubro as 19:00, na sede da UNIP (Colégio Objetivo), em Boituva.
Também hoje, adquiri no site do submarino, três livros, sobre didática do Ensino Superior.
Metodologia do Ensino Superior, de Antonio Carlos Gil, 128 páginas
Temas e Textos em Metodologia de Ensino Superior, de Maria Eugenia Castanho, 182 páginas
Didática do Ensino Superior, de Antonio Carlos Gil, 283 páginas
Consegui fazer a inscrição para a UNIP, no curso de Gestão de Sistemas de Informação, no modelo SEPI (Semi Presencial), em dois anos.
O valor da inscrição é de R$ 20.00, e o teste está marcado para o dia 28 de Outubro as 19:00, na sede da UNIP (Colégio Objetivo), em Boituva.
Também hoje, adquiri no site do submarino, três livros, sobre didática do Ensino Superior.
Metodologia do Ensino Superior, de Antonio Carlos Gil, 128 páginas
Temas e Textos em Metodologia de Ensino Superior, de Maria Eugenia Castanho, 182 páginas
Didática do Ensino Superior, de Antonio Carlos Gil, 283 páginas
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Início
Próximo ao dia 15 de Outubro, com as dificuldades encontradas pela primeira vez onde trabalho, orei muito para que Ele concedesse-me sua Luz.
E a Luz veio. Como diz o Salmista em 57:1 Tem misericórida de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.
E, em sua eterna beniginidade me concedeu alívio e refrigério para a alma.
Este é meu projeto, que irá se iniciar no dia 01 de Janeiro de 2009, tendo como data-final 01 de Janeiro de 2012.
Neste período o escopo principal do projeto é o título deste blog : "Eu, Professor Universitário". Como addendum deste projeto, seria Professor Universitário na cidade de Sorocaba.
Decidi criar este "blog", para caso seja da vontade dEle, deixar isto para a prosperidade.
VQV
E a Luz veio. Como diz o Salmista em 57:1 Tem misericórida de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.
E, em sua eterna beniginidade me concedeu alívio e refrigério para a alma.
Este é meu projeto, que irá se iniciar no dia 01 de Janeiro de 2009, tendo como data-final 01 de Janeiro de 2012.
Neste período o escopo principal do projeto é o título deste blog : "Eu, Professor Universitário". Como addendum deste projeto, seria Professor Universitário na cidade de Sorocaba.
Decidi criar este "blog", para caso seja da vontade dEle, deixar isto para a prosperidade.
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